segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CUCO (Júlia Crouch)

Decididamente o livro não correspondeu às minhas expectativas. Do começo ao fim, a protagonista se mostrou volúvel, fraca e bastante obtusa. Seus segredos foram distribuidos de forma aleatória, se fazendo imensos antes de revelados para posteriormente serem mal construidos. A vilã se faz de forma nebulosa, não se dá a conhecer a extensão de suas atitudes e o marido da protagonista se mostra ainda mais voluvel. 
Isso sem contar alguns excessos que, se o leitor aceitar conselho, principalmente se for mulher, deve passar longe de colocar em prática. Há a descrição de uma relação sexual entre a protagonista e seu marido, onde ele enfia uma mão inteira dentro dela que é não apenas de um grande mau gosto como também inviável, a menos que  a protagonista seja masoquista ou então muito "larga"... E não se animem, o livro está longe de conter descrições apimentadas, essa foi a única e não me agradou.
Não sei se eu perdi alguma coisa, mas para mim o livro se mostrou bastante aquém de sua própria resenha. Eu não gostei.
SINOPSE: Polly é a mais antiga amiga de Rose. Então quando ela liga para dar a notícia que seu marido morreu, Rose não pensa duas vezes ao convidá-la para ficar em sua casa. Ela faria qualquer coisa pela amiga; sempre foi assim. Polly sempre foi singular — uma das qualidades que Rose mais admirava nela — e desde o momento em que ela e seus dois filhos chegaram na porta de Rose, fica óbvio que ela não é uma típica viúva. Mas quanto mais Polly fica na casa, mais Rose pensa o quanto a conhece. Ela não consegue parar de pensar, também, se sua presença tem algo a ver com o fato de Rose estar perdendo o controle de sua família e sua casa. Enquanto o mundo de Rose é meticulosamente destruído, uma coisa fica clara: tirar Polly da casa está cada vez mais difícil.

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