quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A ÚLTIMA VIAGEM DO LUSITÂNIA ( Erik Larson)

SINOPSE: Em 1º de maio de 1915, com a I Guerra Mundial chegando a seu décimo mês, um luxuoso transatlântico, decorado como um palacete inglês, saiu de Nova York com destino a Liverpool, levando um número recorde de bebês e crianças. Era surpreendente que os passageiros estivessem tão tranquilos, já que os mares ao redor da Inglaterra tinham sido declarados zona de guerra pela Alemanha e havia meses os U-boats alemães levavam terror ao Atlântico Norte. Mas o Lusitania era um dos maiores navios “galgos”, e seu capitão, William Thomas Turner, acreditava piamente no cavalheirismo de guerra que por um século evitara que navios civis fossem atacados.
No caminho para Liverpool, porém, uma série de forças, algumas imensas e outras dolorosamente pequenas — arrogância, segredos, um nevoeiro —, convergiu na rota do Lusitania e de um submarino alemão, culminando em uma das maiores tragédias da história.
Esse episódio é contado de forma impressionante por Erik Larson numa narrativa cheia de glamour e suspense, que revive momentos de figuras célebres da época, como a arquiteta pioneira Theodate Pope e o presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson. O leitor é convidado a visitar os quartos compartilhados da segunda classe e a Sala 40, um misterioso departamento do Almirantado inglês, percorrendo fragmentos que capturam o drama e a carga emocional de um acidente cujo significado mais profundo foi obscurecido pelo tempo.

Meu comentário: Narrado de forma primorosa, me senti naufragar junto com o Lusitânia. Motivo de grande pesar, o naufrágio desse navio foi, a meu ver, uma das grandes vergonhas da guerra. O autor foi bastante cuidadoso na bibliografia, deixando para o leitor que sentir necessidade de saber mais a respeito uma vasta fonte de pesquisa. Para mim a leitura foi suficientemente esclarecedora. Recomendo.

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