terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O CLUBE DO LIVRO DO FIM DA VIDA (Will Schwalbe)

O livro conta sobre o acompanhamento de uma mulher de classe social elevada com cancer. É narrado por um dos filhos, que fala sobre os costumes da mãe, sobre as leituras que fazem para discutir posteriormente, sobre o trabalho e a vida em familia depois do diagnóstico de doença terminal. Não classificaria como um livro dramático, daqueles que levariam o leitor às lágrimas. É antes uma abordagem sobre as mudanças no cotidiano, sobre livros, sobre os trabalhos sociais da protagonista, suas rotinas, as homenagens que recebeu. Tem aspectos bastante interessantes, muito embora a abordagem da doença em si seja feita de forma leve, sem grandes aprofundamentos sobre os tratamentos ou a eminente perda que a familia sofrerá. Gostei.
SINOPSE: O que você está lendo?”. Esta é a pergunta que Will Schwalbe faz para a mãe, Mary Anne, na sala de espera do instituto do câncer Memorial Sloan-Kettering. Em 2007, ela retornou de uma viagem de ajuda humanitária ao Paquistão e ao Afeganistão doente. Meses depois, foi diagnosticada com um tipo avançado de câncer no pâncreas.
Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe às sessões de quimioterapia. Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo, de coisas triviais como o café da máquina ao que, para eles, realmente importa: a vida e os livros que estão lendo. A lista vai do clássico ao popular, da poesia ao mistério, do fantástico ao espiritual. Eles compartilham suas esperanças e preocupações através dos livros prediletos.
As conversas tornam-se um momento de profunda confiança e intimidade. Mãe e filho se redescobrem, falam de fé e coragem, de família e gratidão, além de serem constantemente lembrados do poder que os livros têm de nos reconfortar, surpreender, ensinar e dizer o que precisamos fazer com nossas vidas e com o mundo.
Em O clube do livro do fim da vida, o autor faz uma declaração de amor à mãe, percorrendo a vida da corajosa e especial Mary Anne, a carreira nos anos 1960, o trabalho voluntário em países em guerra e, finalmente, o projeto de fundar uma biblioteca nômade no Afeganistão. Mesmo muito debilitada, ela não abre mão de fazer com que o tempo que lhe resta seja útil — para a família, os amigos ou uma criança necessitada do outro lado do mundo. Uma alegre e bem-humorada celebração da vida.

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