Há tempos eu não lia um livro assim apaixonante. O livro trata do
julgamento de um menino de 14 anos, acusado de assassinar um colega de
escola. Mas não trata apenas disso. Trata das relações familiares e
traça um quadro, no mínimo, interessante. Pais ou mães entenderão
exatamente do que o livro fala e serão capazes de enxegar, nas
entrelinhas, as nuances complicadas do amor. As atitudes que se tomam,
frente aos problemas dos filhos, não dizem respeito apenas aos
sentimentos nutridos, ao desejo de um filho perfeito, à negação das
imperfeições, ao dever e responsabilidade de defender aqueles que
concebemos. Tais atitudes, embora reflitam nossa forma de amar,
determinam a extensão de onde chegaremos, de até onde vai nossa
capacidade de luta.
Há um trecho no livro, onde Jacob, o menino acusado, fala sobre Buenos Aires com seus pais. O peso da ternura, a extensão do amor contido ali é de arrebentar o coração.
Ao término da leitura posso dizer que compreendo perfeitamente as opções tanto do pai quanto da mãe de Jacob, mas não ouso dizer como eu reagiria num caso desses. Porque, para determinar minha reação eu precisaria estar vivendo uma situação similar e rezo para que isso nunca aconteça.
Há um trecho no livro, onde Jacob, o menino acusado, fala sobre Buenos Aires com seus pais. O peso da ternura, a extensão do amor contido ali é de arrebentar o coração.
Ao término da leitura posso dizer que compreendo perfeitamente as opções tanto do pai quanto da mãe de Jacob, mas não ouso dizer como eu reagiria num caso desses. Porque, para determinar minha reação eu precisaria estar vivendo uma situação similar e rezo para que isso nunca aconteça.
SINOPSE: Jacob Barber é um garoto comum. Mas, sob a aparente normalidade, pode se
esconder um assassino. Aos 14 anos, ele é acusado de matar Ben Rifkin,
seu colega de escola. Por uma cruel ironia do destino, à frente do caso
está o pai de Jacob, Andy Barber, promotor veterano e respeitado de uma
cidade de Massachusetts, que é imediatamente afastado da investigação.
Ele acreditava ter uma família perfeita e tudo isso põe por terra a
fachada de normalidade de sua vida. Seu desafio torna-se descobrir se
Jacob é inocente, ao mesmo tempo em que precisa encarar segredos do
passado e tentar preservar seu casamento em crise.
O menino jura ser inocente, e Andy, para quem a investigação se
transforma em uma prova de amor, acredita nele. Afinal, ele é seu pai.
Porém, numerosos fatos e acontecimentos vêm à tona ao longo da
investigação, revelando o quão pouco os pais às vezes sabem sobre os
filhos. Paralelamente, o casamento de Andy começa a desmoronar, e ele é
levado a outro julgamento, no qual é ao mesmo tempo juiz e réu – uma
disputa interna entre lealdade e justiça, verdade e alegação, um passado
que ele tenta enterrar e um futuro que parece cada vez mais indefinido.
Com doses de adrenalina e suspense psicológico, William Landay nos põe
diante de um tabuleiro de xadrez literário em que cada movimento das
peças revela uma história de traição e culpa, e nos convoca a pensar
sobre a velocidade aterrorizante com que a vida pode sair dos trilhos.
O thriller jurídico de William Landay - que vem sendo comparado pela
crítica com o mestre da literatura de tribunal Scott Turow. Estreou em
quarto lugar na lista de mais vendidos do New York Times, onde
permaneceu por mais de 25 semanas e já foi vendido para 19 países. Assim
como Turow, Landay, vencedor de diversos prêmios com seus dois romances
anteriores, tem conhecimento de causa: o autor atuou como promotor nos
anos 1990, antes de se tornar escritor, e empresta sua experiência para
contar a história
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