Ousado e bem escrito, o livro nos abre as portas das entrelinhas do
Vaticano. Um projeto unindo a ciência e a religião, para aplacar a
ambição de um padre católico. A narrativa é plena de corrupção,
conchavos, assassinatos, tortura, amores proibidos. Uma verdadeira
odisséia, talvez um embuste, mas, decididamente, uma antitese, unindo o
surreal à realidade. Personagens marcantes, período situado em 1960,
onde a ciencia apenas se iniciava nos mistérios da clonagem e os dogmas
da religião católica eram muitos e arraigados. Também arraigadas eram as
batalhas travadas secretamente pelo poder, dentro da igreja católica.
Bastante imaginativo, o autor criou uma história muito bem contada.
Curiosa pelo desfecho, a leitura levou apenas dois dias para ser
concluida e, embora alguns personagens ganharam seus destinos finais um
tanto vagos, valeu a pena. Muito bom!
Sinopse: Um ambicioso padre tem um plano mirabolante para salvar o destino da Igreja Católica: clonar Jesus Cristo a partir de núcleos intracelulares extraídos do Santo Sudário. Por motivos óbvios, a Igreja a experiência é conhecida. Estamos no fim dos anos 1960, a gempreitada precisa ser feita sob sigilo absoluto. Nem mesmo dentro da enética ainda engatinha e qualquer tentativa de se criar uma vida, ainda mais nos corredores do Vaticano, é vista com extrema estranheza.
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