quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A DÉCIMA TERCEIRA HISTÓRIA (Diane Stterfield)


Bonita história. Muito lentamente o leitor descobre os mistérios que fazem parte do enredo. A descrição da casa, do cotidiano e das personagens, de alguma maneira me fez recordar "Cem anos de solidão", porém, de forma menos confusa. Aqui o leitor é mero espectador do caos de uma família marcada por idiossincrasias, segredos e tragédias. A autora consegue colocar o leitor dentro da história de forma leve, e as revelações que vão se sucedendo geram empatia do leitor para com os personagens. Assim, o leitor passa por uma série de sentimentos: piedade, tristeza, raiva, alívio. Leitura fácil, interessante, porém densa.

SINOPSE: O livro contém os três ingredientes essenciais a uma história clássica - enredo forte, exploração original de um relacionamento apaixonado e fora do comum (uma sinfonia de irmãos e gêmeos) e uma narradora cuja busca incansável da verdade é sedutora. Uma heroína improvável, sem filhos, eternamente ligada à literatura - uma paixão absoluta pelos livros permeia a trama. Assim como um ligeiro senso de implausibilidade e de esqueletos dentro de armários, ansiando por libertação. A escritora Vida Winter passou quase seis décadas cuidadosamente arquitetando respostas para a imprensa. Iludir jornalistas e admiradores acerca de sua origem, afastá-los de seu passado enigmático - tão enigmático quanto sua primeira obra, intitulada 'Treze contos de mudança e desespero', mas que só continha 12 - é como uma segunda natureza. Porém, tudo isto está prestes a mudar quando Margaret Lea, biógrafa amadora, recebe uma carta da famosa autora convidando-a a redigir suas memórias. Pela primeira vez, Vida Winter, reclusa e doente, vai contar a verdade. Uma verdade com certo quê de Irmãs Brontë - uma casa isolada em prados enevoados, gêmeos com sua própria linguagem, governantas sisudas. Uma família atormentada por segredos e cicatrizes. Mas poderá Margaret, acostumada a cuidar dos livros no velho antiquário do pai, confiar totalmente em Vida? E terá sido eleita depositária das confidências por mero acaso?

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