sábado, 5 de setembro de 2009

A MULHER HABITADA (Gioconda Belli)


Há trechos neste livro que soam como poemas. É o que, na verdade o torna belo. A história em si narra o que, usualmente, ocorre aos revolucionários: suas dúvidas, os ideais heroicamente defendidos, suas perdas... Talvez por nunca ter vivido épocas conturbadas, o livro não me impressionou. Vale pelos trechos embebidos em poesia, onde Itzá se manifesta.
SINOPSE:
"América Latina, década de 70. Ditaduras militares impõem regimes de terror contra os quais grupos de revolucionários idealistas se rebelam. Uma situação muito parecida com fatos ocorridos quase 500 anos antes, quando os espanhóis chegaram à América em busca do ouro, sob o pretexto da evangelização. Conquistadores ferozes que esmagaram e exterminaram a resistência indígena. Nessas situações extremas, duas mulheres oprimidas abandonam o tradicional papel submisso que lhes era reservado pela sociedade e, em nome do amor, engajam-se na luta pela liberdade. Itzá e Lavínia, duas mulheres separadas por quatro séculos e unidas em um sonho romântico de liberdade. A história da autora Gioconda Belli bem poderia ser a de qualquer dessas duas mulheres. Libertária, essa escritora nicaragüense, antes de dedicar-se à literatura, militou na guerrilha sandinista que derrubou o ditador Somoza. A experiência é a base deste romance de estréia, publicado em 1992, que narra o entrelaçamento da vida dessas duas heroínas."

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