WOODSTOCK (Pete Fornatale)

Um excelente relato dos três dias desse festival ocorrido em 1969, que acabou se transformando no maior evento da história do rock. Discorre sobre a produção do evento, as falhas e dificuldades encontradas e, melhor, contem depoimentos tanto dos realizadores, produtores e técnicos, quanto dos grandes nomes que lá se apresentaram, citando apenas alguns: Hendrix, Janis Joplin, Santana, Joan Baez, Jerry Garcia...
Mas o livro não se restringe a depoimentos e fotos, também acaba nos revelando os abusos de drogas e alcóol cometidos por alguns grandes nomes do rock que acabaram perdendo a vida prematuramente, no auge de suas carreiras.
A leitura me permitiu adentrar um mundo totalmente fora de meus padrões e de minha realidade, possibilitou-me conhecer parte da grande revolução ocorrida no mundo durante aquele período explosivo onde grandes mudanças ocorreram.
Se por um lado muitas vezes quis abandonar a leitura justamente por conta dessa diferença gritante existente entre meu mundo apaziguado, careta e aquele mundo louco onde a droga muitas vezes dava o compasso dos acontecimentos, por outro lado a curiosidade impulsionava a continuação da leitura.
Enfim, para quem aprecia rock o livro é imperdível.

SINOPSE:  Dividido em três partes, uma para cada dia do festival, e com um capítulo para cada show, Woodstock, de Pete Fornatale, é uma grande coleção de depoimentos de quem esteve atrás, à frente e em cima do palco. Neste livro, estão todas as histórias, lendas e mitos que fazem parte do espetáculo. Depoimentos como o de Santana sobre o seu show – uma das grandes surpresas do festival: “Eu estava chapado de mescalina porque me disseram que eu só ia tocar às duas da manhã. Assim que tomei o lance e comecei a pirar, subimos – eram duas da tarde!”