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domingo, 11 de maio de 2014

O VEREDICTO DE CHUMBO (Michael Connelly)

Não dá para gostar do gênero de tribunais e não conhecer o autor. Sua escrita é agil, inteligente e com desfechos muito bons, que desafiam a mente do leitor. Este livro nos mostra aspectos interessantes sobre a advocacia e o funcionamento de um tribunal, tendo como protagonista o advogado Mickey Haller, que acaba por ser o personagem central de uma série de livros do autor. Entretanto, o escolhido para protagonizar uma série televisiva baseada nesses livros foi o detetive Bosh. Apostou-se no segmento policial da trama para a série televisiva, talvez por dar mais ibope. Assisti o piloto em fevereiro e é ótimo! Titus Welliverum interpreta Bosh, e Connely (o autor) é um dos encarregados de co-escrever e produzir a série. Livro recomendadíssimo (e a série também).
SINOPSE:  Depois de dois anos muito difíceis, o advogado Mickey Haller finalmente vê se apresentar, ainda que de forma amarga, a oportunidade de uma volta por cima. Com o assassinato de seu antigo colega Jerry Vincent, Haller herda um caso de grande importância: a defesa de Walter Elliot, o cabeça de um grande estúdio de cinema, acusado de matar a esposa e o amante dela. Os holofotes são garantidos, bem como o reconhecimento em caso de êxito. A contrapartida é o risco: Haller logo percebe que herdou também a inimizade do assassino de Vincent, e que pode muito bem se tornar sua próxima vítima. É quando entra no jogo o detetive Harry Bosch. Determinado a capturar o assassino, Bosch abraça a oportunidade que surge à sua frente. Sabe que o advogado é uma isca perfeita para que alcance seu objetivo e, mesmo procurando protegê-lo, não hesita em lançá-lo como peça chave de seu esquema. No entanto, e apesar da convivência inicial marcada pela desconfiança mútua, os dois homens logo perceberão que têm de se ajudar se quiserem atingir o que pretendem. Haller sabe que tendo Bosch como aliado, poderá estar de frente com sua única opção de solucionar o caso e se manter vivo.

sábado, 28 de dezembro de 2013

O MANIPULADOR (John Grisham)

Grisham é sempre uma boa pedida para quem gosta de ação, tribunais, justiça, e uma boa dose de "maquiavelice". Este tem um doce sabor de vingança justa e adequada, com um protagonista inteligente e uma prosa leve, para ser lido rapidinho. Recomendo.
SINOPSE:  Quando um juiz federal é assassinado, um advogado e ex-fuzileiro naval preso por se meter em falcatruas de natureza e proporções que ele nem sequer imaginava afirma conhecer o assassino e os motivos que levaram ao crime. Em troca da informação, porém, ele exige ser solto e entrar para o programa de proteção à testemunha, além de um rosto cirurgicamente alterado e uma nova identidade. Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e eleito o livro do mês pela Amazon, O manipulador é mais um thriller de alta voltagem de John Grisham. E, dessa vez, é o próprio sistema judiciário que vai para o banco dos réus, num livro surpreendente sobre vingança, limites morais e os meandros da lei.

sábado, 13 de outubro de 2012

OS LITIGANTES (John Gisham)

Um livro leve e que me arrancou algumas boas gargalhadas. Acredito que isso se deva mais ao fato de ver muito de minha própria realidade: os percalços, os sonhos, as atitudes dos colegas de profissão, as inseguranças, os tropeços e por que não confessar - uma crônica falta de dinheiro... O livro retrata o mundo de três advogados, dois não muito bem sucessidos e um que deixa uma grande empresa corporativa e se junta aos outros dois. Embora o sistema juridico americano guarde poucas similaridades com o brasileiro, a realidade desses três demonstra que o dia a dia dos advogados não tem tão grande diferença assim. E o autor continua com um bons enredos.
SINOPSE: Em Os Litigantes, o alvo do advogado e escritor John Grisham - que desde 1998, com Tempo de Matar, emplaca um sucesso atrás do outro na lista dos mais vendidos do New York Times -, é a indústria farmacêutica, no primeiro caso de destaque assumido por um pequeno escritório de advocacia. Os sócios da Finley & Figg, uma firma de advocacia que conta apenas com dois advogados, gostam de chamá-la de "firma boutique", julgando que boutique é tudo que é chique, seletivo e próspero. No entanto, a verdade é bem diferente. A firma pouco fatura, seus advogados costumam estar no vermelho e, para conseguirem manter a Finley & Figg operante, fazem qualquer negócio, desde divórcios relâmpago a ações de indenização por acidente de trânsito. Sócios por mais de vinte anos, os advogados Oscar Finley e Wally Figg vivem às turras, mas de certa forma conseguem manter de pé o decadente escritório da firma no sudeste de Chicago. Mas uma mudança de rumo está a caminho, quando um novo sócio aparece. David Zinc, jovem advogado com uma carreira bem-sucedida, frustado com seu trabalho numa firma renomada, resolve largar o emprego e, após tomar um porre, vai parar na Finley & Figg. E é ali mesmo que tenta começar uma nova vida. Os Litigantes é um livro com a marca indiscutível de seu autor. Cheio de suspense, cenas de tribunal, estratégias de ação e um toque inusitado de humor. O leitor não conseguirá prender o riso com as trapalhadas do incrível trio de advogados.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CAMINHOS DA LEI (John Grisham)

O lívro é aceitável, mas ainda fico com as narrativas longas de Grisham, uma vez que o autor é um grande contador de histórias. Não falo sobre seus livros atuais, mas sim dos mais antigos, todos eles dignos de versões cinematográficas. Muitos o foram e, diga-se de passagem, com maestria, como é o caso de "Tempo de matar" e "O último jurado", apenas para citar alguns exemplos.  Os contos do livro não são ruins, apenas são pouco desenvolvidos, como todas as histórias curtas o são. No caso especifico deste autor, isso é motivo para lamentar-se justamente porque ele é soberbo em longas narrativas. Alguns dos contos teriam rendido excelentes livros.
SINOPSE:
Um livro com o tom e as cores do sul norte-americano, e o toque de mestre do bestseller John Grisham. Dessa vez, o autor retorna ao interior do Mississippi, local que serviu de cenário para o seu primeiro sucesso, Tempo de matar, para mostrar o confronto entre o conservadorismo da vida mediana e sentimentos como a ambição, o ciúme e o tédio, em dramas nada banais. As sete histórias reunidas em Caminhos da lei falam sobre leis, tribunais e julgamentos, e marcam a estreia do autor de sucessos como A firma na narrativa curta.