Como não tenho o hábito de ler muitos livros de humor, não conheço muitos autores também. Me deparei com o Veríssimo, o filho, e realmente ele sabe ser bastante engraçado... Afim de cumprir minha meta no Desafio Literário, já solicitei mais dois títulos dele no "trocando livros", vamos ver se chegam a tempo e se terei oportunidade de encerrar o mês com todos devidamente lidos e resenhados.
As cronicas deste livro retratam, em sua maioria, situações inusitadas. Alguns não apreciei muito, mas devo confessar que chorei de rir com "Padre Alfredo" e "Entrevista". Destaque ainda para "RSPV" e "Os bolsos do morto". O interessante é que muitas das crônicas vão de encontro a nossos pensamentos nem sempre externados, quer por sua impropriedade, quer pelo medo do ridiculo que nos exporíamos aos torná-los públicos.
SINOPSE: Drácula e Batman discutem no asilo. Robespierre tenta subornar o
carrasco. Goya e Picasso conversam sob o sol da Côte d’Azur. Juvenal
planeja matar a mulher, Marinei, que o despreza. A recém-casada Heleninha pede conselhos ao urso de pelúcia.
Qual
um existencialista dotado de senso de humor, Verissimo persegue em suas
crônicas o absurdo que marca a existência humana – salvo engano, a
única que se preocupa com o seu propósito, o seu término e se alguém
está falando demais na hora do pôquer. Em nenhum momento
essa maldição se torna mais evidente do que na hora em que o homem abre
a boca. Então, o que era para comunicar acaba é “estrumbicando”.
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