segunda-feira, 25 de junho de 2012

Biblioteca Digital Mundial

Lançada pela UNESCO e outras 32 instituições, a BDM reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em, sete idiomas, as joias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Entre os itens do seu conteúdo está, por exemplo, a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das “Fábulas” de La Fontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol, a Bíblia de Gutemberg, e pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.
O Brasil participa ativamente da iniciativa desde o início do projeto, em 2005. Graças a essa iniciativa a língua portuguesa está representada.
A BDM constitui o maior acervo digital gratuito do mundo, organizado com a contribuição da principal produção cultural e científica de vários países. Seu objetivo é promover a compreensão e a consciência intercultural, fornecendo recursos aos educadores, expandindo o conteúdo non-english e non-western na Internet, além de contribuir com as pesquisas escolares.
Na primeira fase do projeto, o portal terá mapas, fotografias e manuscritos digitais, com textos explicativos
em sete idiomas: português, árabe, chinês, espanhol, russo, inglês e francês. Já na segunda fase, serão disponibilizados aos usuários livros dos mais diversos temas, tais como filosofia, história, religião e ciência.
Única da América Latina convidada para participar do desenvolvimento do portal e uma das fundadoras da iniciativa, a Biblioteca Nacional participa do projeto com a Colecção D. Thereza Christina Maria, doada por D. Pedro II à FBN. O material tornou-se o primeiro conjunto documental brasileiro considerado patrimônio da humanidade, quando foi inscrito no Registro Internacional da Memória do Mundo da Unesco, em 2003. Mapas e cartas náuticas dos séculos XVI, XVII e XVIII, que mostram antigas fronteiras do continente, também estão dentre as publicações brasileiras.
Brasil em 1860. Mapa da Biblioteca do Congresso americano. Goiás e Mato Grosso inteiros. Brasília só existia nos sonhos de Dom Bosco. 

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