sábado, 28 de novembro de 2009

O SENHOR DAS MOSCAS (William Golding)


De início o livro é meio tedioso, mas conforme a leitura avança percebe-se que a obra não se trata de uma mera historiazinha de meninos naufragos presos em uma ilha. Trata-se da constituição primária de uma sociedade, de hierarquia, obediência, luta pelo poder. Percebe-se um claro alerta sobre o poder em mãos despreparadas e o que se torna a natureza humana quando mal direcionada. A obra aborda ainda a coragem (que nada tem a ver com tamanho), os medos, a discriminação. Leitura para reflexão, sem dúvida.
 SINOPSE: O livro esta baseado em três alicerces: uma ilha, jovens primeiranistas ingleses do final da segunda grande guerra e seus conflitos externos. É bom frisar esta última parte, pois os conflitos são entre os jovens. Há ensaios de movimentos sociais em menor escala dentro da ilha, como por exemplo a luta pelo poder, a discriminação e até mesmo o crime propriamente dito. Assim como a formação de milícias e estabelecimento de um precário sistema legal-legislativo (a posse da concha). Há uma forte influência beligerante no livro, talvez pelo período em que foi escrito. A liberdade na ilha é o ponto fundamental do livro. Fica uma sensação de falta de liberdade no mais livre dos ambientes. Levantando ai a quetão de sentir-se ou não livre.

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