Sinopse: A 4 de julho de 1990, Stacey Lannert, de dezoito anos,
matou o pai. Ele abusava sexualmente dela desde os oito anos. Até então, Stacey
sofrera em silêncio. Tudo mudou nessa noite, quando percebeu que a sua adorada
irmã mais nova acabara de ser vítima do mesmo crime. Sem qualquer compaixão, o
tribunal condenou-a a prisão perpétua. Stacey sente-se agora suficientemente
forte para contar a história da sua infância arrepiante, durante a qual manteve
a sanidade mental graças ao amor e ao instinto protetor que sentia pela irmã.
Num tom comovente e digno, relata-nos também o que aconteceu quando deu entrada
na prisão, esse momento de violência brutal que, inesperadamente, a fortaleceu
e fez dela uma pessoa melhor. Decidida a não se vitimizar, Stacey encontrou em
si mesma a força necessária para crescer e descobriu a importância e o poder
curativo do amor. Quase dezanove anos depois, a 10 de janeiro de 2009, o
governador do Missouri fez finalmente justiça. Passados seis dias, ela era uma
mulher livre. Condenada é a história de como Stacey aprendeu a crescer e a
conquistar a liberdade atrás das grades. É uma história de autodescoberta
passada no universo paralelo de uma prisão de máxima segurança. E é, acima de
tudo, um hino ao amor, à coragem e à justiça.
Meus comentários: Uma
narrativa de abusos, de omissões, de superação.
Dificil digerir tais narrativas, que são gritos imensos de socorro, que
são uma busca incessante de esquecimento e redenção. Dificil aceitar que uma
pessoa possa ser tão profundamente atingida e que ainda assim, de uma maneira
torta, alquebrada, consiga encontrar desculpas para seus algozes e carregar
culpas por libertar-se da única forma que encontrou pela frente. Uma leitura
pesada.
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