O livro oferece a perspectiva da "vítima" de um estupro. Coloquei a
palavra vítima em aspas por conta da visão que o relato me deu.
Interessante porque o estupro ocorreu quando a autora estava com 13 anos
e temos a visão de uma mulher madura, trinta e seis anos depois dos
fatos. Mas isso ocorreu porque os fatos se perpetraram no tempo, uma vez
que o réu, nesta caso, foi uma personalidade famosa, o diretor
cinematográfico Roman Polanski. Não vou opinar sobre a maneira como a
autora se posiciona a respeito dos fatos, uma vez que esse é um tipo de
acontecimento onde não dá para prever como eu reagiria. Entendi
perfeitamente suas colocações, e, olhando pelo prisma dela não é dificil
compreender suas escolhas. Gostei.
SINOPSE: Março de 1977, sul da Califórnia. Roman Polanski dirige uma Mercedes alugada ao longo da Mulholland Drive até a casa de Jack Nicholson. Sentada ao seu lado está a aspirante à atriz e modelo Samantha Geimer, recém-chegada de York, Pensilvânia. Ela tem 13 anos. Os fatos incontestáveis do que aconteceu nas horas seguintes aparecem nos registros do tribunal - Polanski passou horas tirando fotos de Samantha - no deque com vista para Hollywood Hills, em um balcão de cozinha, de topless em uma banheira. Vinho e drogas foram consumidos, equilíbrio e inocência foram perdidos, e a vida de uma jovem foi alterada para sempre - eternamente escalada como atriz coadjuvante em sua própria história. Nestas memórias abrasadoras e surpreendentes, Samantha Geimer, 'a menina' no centro do infame caso de assédio sexual de Roman Polanski, rompe um silêncio de trinta e cinco anos para contar sua história e reflete sobre os acontecimentos daquele dia e as repercussões por uma vida inteira.
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