Sob uma ótica bem simples, sem grandes pretensões, sem estudos profundos
e nem sempre bem vindos da psiquê humana, o livro nos mostra,
primordialmente, solidariedade em seu estado mais genuino e menos
complicado. A leitura flui fácil e de certa maneira é bastante
prazerosa conforme os acontecimentos vão se desenrolando. Não há
nenhuma grande catarse, nenhuma revelação bombástica. Só lamento a vinda
de Paulette não ter sido melhor explicada. De resto é um livro para
descansar a mente, para aprender a descomplicar mesmo...
SINOPSE: Ferdinand está sozinho. Após ficar viúvo e depois de seu filho mais novo
se mudar com a mulher e os dois filhos para a cidade, a fazenda em que
vive produz apenas saudade e memórias. Sua vida pacata e solitária, no
entanto, está prestes a ser transformada. Após uma grande tempestade,
Ferdinand descobre que a casa de sua vizinha está condenada e
praticamente inabitável. Incentivado pelos netos, Ludo e Luzinho,
convida Marceline – e sua cadela, seu burro e seu gato – para morar com
ele. Pouco tempo depois, seu amigo Guy perde a companheira tão amada,
Gaby, e dá a impressão de estar, aos poucos, desistindo de viver. A
solução parece ser a vida partilhada na fazenda, que,assim, ganha mais
um morador, com novos hábitos e habilidades. Então chegam as irmãs
Lumière, com suas manias e histórias, e também os jovens Muriel e Kim. A
fazenda volta a se encher de possibilidades e expectativas. E, enfim,
chega Paulette... Um delicioso e comovente romance sobre como a
solidariedade, o amor e a amizade podem transformar histórias, salvar
vidas e fazer ressurgir esperanças.
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