O livro me mostrou, novamente, como é mágico e infinito o universo do leitor... Essa história possibilitou-me adentrar um mundo completamente divorciado da minha realidade, um mundo que, de outra maneira eu realmente nunca viria a conhecer. Viagei pelo imenso deserto do Saara e conheci conceitos dificilmente praticados no mundo ocidental. Também pude conhecer uma outra face da liberdade e da hospitalidade, da honra e da determinação e o valor precioso do silêncio e do isolamento.
Talvez um targui não seja assim tão corajoso e determinado, mas não tenho como sabê-lo. Em toda minha vida esse foi o único Tuareg que pude vislumbrar, um "filho do vento"...
Mas apreciei imensamente a visão desse mundo ímpar...
Se há algo a lamentar, é a indeterminação quanto ao que foi feito da familia do inmouchar Gacel Sayah, assim como a falta de descrição de como o targuí escapou do cerco no lago de sal. Também lamentável a invasão, por interesses politicos, dessa terra habitada por um povo milenar, de uma cultura que, naturalmente, transcende toda minha lógica ocidental. De certa maneira, eu, pessoalmente, lamentei a ironia do destino ao terminar a leitura...
Apaixonante, trágico e muuuuiito bom mesmo!!!
SINOPSE: Ninguém desonra um tuareg. Homens duros, orgulhosos, só estes guerreiros
do deserto conseguem sobreviver no Saara infernal, uma das regiões mais
áridas da Terra. Ao contar esta história do Tuareg Gacel Sayad,
Figueroa mergulha no estranho e fascinante mundo dos guerreiros do
deserto.
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