FERROVIA DO CREPÚSCULO (James Lee Burke)

O enredo se passa em New Ibéria, na Lousiana (Estados Unidos) e é narrado pelo protagonista principal, o detetive David Robicheaux. Entremeia relatos da vida pessoal do protagonista com uma série de assassinatos perpetrados no desenrolar da trama, que podem ter relação com um crime do passado local, onde um líder sindical negro foi torturado, morto e cruxificado. Embora tratar-se de um bom enredo policial, faltou uma certa empolgação, não atiçou minha curiosidade como outros livros do mesmo genero o fizeram. Mas há mistério, tragédias, concluios e injustiças suficientes. Atribuo minha apatia talvez ao estilo da escrita e, para não ser injusta, saliento ser de fácil entendimento, ter uma boa tradução. Embora não tenha caido de amores, é um bom enredo. 

SINOPSE: James Lee Burke acompanha as aventuras de David Robicheuax, detetive durão, apresentado aos leitores brasileiros em Negro e amargo blues. Em uma trama cheia de reviravoltas, Burke conduz os leitores através dos opressivos pântanos da Louisiana, onde suor e cinismo correm lado a lado, e a igualdade racial é uma utopia longe de ser alcançada. Este livro exibe os conflitos raciais do sul dos Estados Unidos, ao mostrar o cotidiano dos habitantes da cidade de New Iberia, no coração da Louisiana. Entre estes, o detetive Robicheaux, empenhado em corrigir uma injustiça que perdura há mais de quarenta anos; o assassino de um líder sindical jamais foi encontrado. Um crime bárbaro, que marcou a vida do então menino Robicheaux, primeira pessoa a encontrar o cadáver de Jack Flynn, pendurado, de ponta-cabeça, à parede de um celeiro.