É certo que o tempo do cidadão brasileiro, nos dias atuais, deve e precisa ser gasto com um leque infindável de obrigações diárias, deveres que não podem ser protelados, sendo certo, também, afirmar que em bem poucos dias esse mesmo cidadão terá o sagrado tempo de laser disponível.
Entretanto, verdade seja dita, cada vez que um direito seu é lesado, direito esse conferido ao restante dos cidadãos brasileiros, você se transforma num pária, querendo ou não.
Normalmente, face às vicissitudes dos nossos cotidianos, deixamos muitas invasões e transgressões aos nossos direitos passarem "batidos".
Isso porque, na maioria das vezes, são coisas pequenas, aparentemente sem grande importância no correr de nossa vida.
E é aí que mora o perigo: com essa atitude deixamos de exercer nosso maior direito, esse direito personalíssimo e que deveria ser inviolável em todas as suas formas: o direito da cidadania.
Cada vez que um brasileiro deixa de exercer seu direito de cidadania, ele vai se tornando mais e mais invisível e, por conta disso, os transgressores vão ganhando terreno e, de tempos em tempos, usurpam ainda mais direitos do cidadão.
Ou seja: uma coisinha aqui, outra ali, e o cidadão, quando menos espera, literalmente "perdeu o chão".
Quando voce, por um motivo ou outro, deixa "passar batido" uma violação aos seus direitos, por menor que tal violação lhe pareça, está dando margem às pilantragens alheias (em seu dia-a-dia, na política, no trabalho, etc).
Aprendi uma lição muito especial quando trabalhei com um padre já falecido: "Quem pode o pouco, pode o muito." Isso se aplica tanto às coisas boas quanto às ruins.
Muitas vezes travo batalhas que não são necessariamente minhas, por coisas que não me afetam de imediato ou, quando muito, apenas me causam um aborrecimentozinho passageiro, rapidamente superado.
Entretanto, o que quero registrar aqui é que não devemos permanecer omissos, bem como que devemos evitar a estreiteza de pensamentos e entendimentos. Nossa mente deve estar aberta, capaz de enxergar acima e além do momento presente.
Um exemplo próximo, é o caso desses golpistas do skoob, que usam uma rede social que tem tudo para ser classificada como excelente. Assim, deve-se perceber que toda a comoção para denunciar, expurgar, rechaçar tais individuos e comportamentos, não tem nenhuma relação com perda financeira.
As perdas aqui são da confiança no uso da rede social, da confiança em interagir com outros usuários. Perde-se um laser disponível a todos, que permite ampliar conhecimentos e que coloca todos os usuários no mesmo patamar (ninguém é rico, nem pobre, nem graduado).
Portanto, quem pensa que batalhar para banir os pilantras do skoob é uma coisa pequena, (afinal, livro nem sempre é caro), precisa rever seus conceitos. Precisa entender que o que está em jogo não é tão somente o livro e sim uma mercadoria impagável: a confiança.
Veja-se que é perfeitamente aceitável que uma pessoa não tenha tempo disponível para se engajar numa batalha para a defesa dos "pequenos" direitos diários do cidadão brasileiro. Entretanto, inaceitável é que, quando sabemos que medidas tomar para a defesa de direitos usurpados, sequer apontemos os caminhos, afim de que os interessados (ou lesados) travem tais batalhas.
A realidade de cada um de nós é diferente (uns tem tudo, outros estão desempregados, alguns têm inteligência acima da média, alguns são favelados, alguns são felizes, outros são poderosos, etc). No entanto, a união faz a força. Quem não pode fazer nada, divulgue o que está sendo feito. Quem não pode divulgar nada, que use o que está sendo proposto, e por aí vai. O fato é que todo cidadão, de uma maneira ou de outra, pode contribuir para a melhoria do mundo em que vivemos.
Há um tempo atrás, postei no meu blog (sanfragmentada) um manifesto de indignação com os cidadãos brasileiros, aqueles com formação acadêmica (juizes, advs, médicos, etc) que vivem para falar mal do Brasil, fazendo críticas ferinas, comparando o país com Japão, EUA, Suiça, etc, mas que, entretanto, não movem uma palha para promover as melhorias que o país precisa. A realidade brasileira não é a mesma da Suiça, dos EUA, do Japão.
Vamos combinar que esses acadêmicos têm as maiores ferramentas disponíveis para operar mudanças: o esclarecimento, o conhecimento, o estudo, a formação, os cargos que ocupam. E eu me pergunto: será que eles ainda não enxergaram que cabe a eles efetuarem as modificações necessárias? Tanto estudo, tanto poder, e, ainda assim, tanta ignorância!!!
Feitas essas considerações, de forma bastante abreviada, naturalmente, posto que o assunto é infindável, o meu conselho ao cidadão brasileiro é o de que não abra mão de exercer sua cidadania, e, quando possível trave suas pequenas batalhas sim, porque será dessas pequenas batalhas que veremos, um dia, as grandes vitórias.
Mente aberta: sempre sai vitorioso aquele que proteje seu direito, porque o direito de um aproveita a todos. Assim sendo, de carona, fazemos boas amizades, ampliamos horizontes, geramos a força vinda da união dos adeptos de nossas idéias, dos defensores de nossas lutas. Ganho eu, ganha voce, perde aquele que não se define e ponto.
Entretanto, verdade seja dita, cada vez que um direito seu é lesado, direito esse conferido ao restante dos cidadãos brasileiros, você se transforma num pária, querendo ou não.
Normalmente, face às vicissitudes dos nossos cotidianos, deixamos muitas invasões e transgressões aos nossos direitos passarem "batidos".
Isso porque, na maioria das vezes, são coisas pequenas, aparentemente sem grande importância no correr de nossa vida.
E é aí que mora o perigo: com essa atitude deixamos de exercer nosso maior direito, esse direito personalíssimo e que deveria ser inviolável em todas as suas formas: o direito da cidadania.
Cada vez que um brasileiro deixa de exercer seu direito de cidadania, ele vai se tornando mais e mais invisível e, por conta disso, os transgressores vão ganhando terreno e, de tempos em tempos, usurpam ainda mais direitos do cidadão.
Ou seja: uma coisinha aqui, outra ali, e o cidadão, quando menos espera, literalmente "perdeu o chão".
Quando voce, por um motivo ou outro, deixa "passar batido" uma violação aos seus direitos, por menor que tal violação lhe pareça, está dando margem às pilantragens alheias (em seu dia-a-dia, na política, no trabalho, etc).
Aprendi uma lição muito especial quando trabalhei com um padre já falecido: "Quem pode o pouco, pode o muito." Isso se aplica tanto às coisas boas quanto às ruins.
Muitas vezes travo batalhas que não são necessariamente minhas, por coisas que não me afetam de imediato ou, quando muito, apenas me causam um aborrecimentozinho passageiro, rapidamente superado.
Entretanto, o que quero registrar aqui é que não devemos permanecer omissos, bem como que devemos evitar a estreiteza de pensamentos e entendimentos. Nossa mente deve estar aberta, capaz de enxergar acima e além do momento presente.
Um exemplo próximo, é o caso desses golpistas do skoob, que usam uma rede social que tem tudo para ser classificada como excelente. Assim, deve-se perceber que toda a comoção para denunciar, expurgar, rechaçar tais individuos e comportamentos, não tem nenhuma relação com perda financeira.
As perdas aqui são da confiança no uso da rede social, da confiança em interagir com outros usuários. Perde-se um laser disponível a todos, que permite ampliar conhecimentos e que coloca todos os usuários no mesmo patamar (ninguém é rico, nem pobre, nem graduado).
Portanto, quem pensa que batalhar para banir os pilantras do skoob é uma coisa pequena, (afinal, livro nem sempre é caro), precisa rever seus conceitos. Precisa entender que o que está em jogo não é tão somente o livro e sim uma mercadoria impagável: a confiança.
Veja-se que é perfeitamente aceitável que uma pessoa não tenha tempo disponível para se engajar numa batalha para a defesa dos "pequenos" direitos diários do cidadão brasileiro. Entretanto, inaceitável é que, quando sabemos que medidas tomar para a defesa de direitos usurpados, sequer apontemos os caminhos, afim de que os interessados (ou lesados) travem tais batalhas.
A realidade de cada um de nós é diferente (uns tem tudo, outros estão desempregados, alguns têm inteligência acima da média, alguns são favelados, alguns são felizes, outros são poderosos, etc). No entanto, a união faz a força. Quem não pode fazer nada, divulgue o que está sendo feito. Quem não pode divulgar nada, que use o que está sendo proposto, e por aí vai. O fato é que todo cidadão, de uma maneira ou de outra, pode contribuir para a melhoria do mundo em que vivemos.
Há um tempo atrás, postei no meu blog (sanfragmentada) um manifesto de indignação com os cidadãos brasileiros, aqueles com formação acadêmica (juizes, advs, médicos, etc) que vivem para falar mal do Brasil, fazendo críticas ferinas, comparando o país com Japão, EUA, Suiça, etc, mas que, entretanto, não movem uma palha para promover as melhorias que o país precisa. A realidade brasileira não é a mesma da Suiça, dos EUA, do Japão.
Vamos combinar que esses acadêmicos têm as maiores ferramentas disponíveis para operar mudanças: o esclarecimento, o conhecimento, o estudo, a formação, os cargos que ocupam. E eu me pergunto: será que eles ainda não enxergaram que cabe a eles efetuarem as modificações necessárias? Tanto estudo, tanto poder, e, ainda assim, tanta ignorância!!!
Feitas essas considerações, de forma bastante abreviada, naturalmente, posto que o assunto é infindável, o meu conselho ao cidadão brasileiro é o de que não abra mão de exercer sua cidadania, e, quando possível trave suas pequenas batalhas sim, porque será dessas pequenas batalhas que veremos, um dia, as grandes vitórias.
Mente aberta: sempre sai vitorioso aquele que proteje seu direito, porque o direito de um aproveita a todos. Assim sendo, de carona, fazemos boas amizades, ampliamos horizontes, geramos a força vinda da união dos adeptos de nossas idéias, dos defensores de nossas lutas. Ganho eu, ganha voce, perde aquele que não se define e ponto.
gosto de cada gosto de suas palavras!!!
ResponderExcluirNossa Rodrigo!!! Seu comentário foi um verdadeiro afago... E eu aqui comigo, sem me dar conta do quão longe minha voz ecoa!!!
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