* PRECIOSIDADES (GRANDES LIVROS)



"LÁGRIMAS DE HOMEM" (Warwick Deeping)
Publicado pela primeira vez em 1925, título original "Sorrel and son", a obra foi um sucesso imediato. Houveram 2 filmes baseados neste romance (1927 e 1934).
SINOPSE: O capitão Sorrell retorna da guerra para encontrar sua esposa, que acaba deixando-o com a responsabilidade exclusiva de criar seu filho Christopher. Sorrel dedica toda sua vida à essa criança, sofrendo inúmeras humilhações em seu trabalho, sem, entretanto esmorecer. Seu intuito é dar ao filho a melhor educação e as oportunidades que ele mesmo não teve. De carregador passa a gerente de hotel. O trabalho lhe oferece uma visão fascinante sobre muitos aspectos da sociedade entre as duas guerras, especialmente sobre mulheres, classe social, sexo e, também sobre a angústia sofrida por homens jovens. A narração é envolvente, tocante, convencendo o leitor de que os protagonistas são reais. Um drama muito bem escrito, que não deve ser perdido pelos amantes de uma boa leitura. A obra, hoje, só poderá ser encontrada em sebos ou bibliotecas.


 "O MANTO SAGRADO" (Lloyd Douglas)
A obra-prima de Lloyd Douglas, pela sua realidade e grandeza. O autor dá-nos aqui o que durante 30 anos ele perquiriu ativamente sobre a vida do Homem da Galiléia e "aqueles grupos de imortais que julgaram a sua amizade mais valiosa que o seu próprio sangue". Aqui o Autor recompos, com justiça, o período que precedeu à queda do Império Romano, com suas degradantes intrigas de corte.
SINOPSE: Nos últimos anos do reinado de Tibério, quando Roma era a "dona do mundo", Marcellus Gallio é um tribuno que está sempre envolvido com jogos ou mulheres. Além disto tem uma rixa pessoal com Calígula, o herdeiro do trono. A situação se complica quando Marcellus oferece, em um leilão de escravos, a absurda quantia de três mil moedas de ouro por Demétrio, que também estava sendo disputado por Calígula. Ao se ver derrotado por Marcellus, Calígula encara isto como uma afronta pessoal e então manda o tribuno ir servir imediatamente em Jerusalém, na Palestina, considerado o pior lugar do império. Entretanto, devido a motivos políticos, após pouco tempo em Jerusalém o tribuno é chamado de volta por Tibério. Mas, antes de partir, recebe a missão de supervisionar a execução de uma sentença: a crucificação de Jesus Cristo. Finda a tarefa, ele e outros soldados disputam em um jogo de dados próximo à cruz a posse do manto vermelho usado pelo mártir. Marcellus vence mas o manto fica com Demetrius, pois quando Gallio tentou usar o manto algo o afligiu de forma indescritível. Demétrio, que já tinha se tornado um cristão, lhe tirou o manto e disse que jamais o serviria novamente, pois ele tinha crucificado seu mestre. Em seu retorno Gallio fala frases sem sentido, como se algo muito forte o atormentasse. Já em Capri, onde estava o imperador e Diana, que Gallio ama e é correspondido, alguns membros da corte e o próprio Tibério, vendo que Gallio se portava de modo estranho, ouvem por horas o que aconteceu com o tribuno em Jerusalém. Tibério acha que o tribuno pode ter perdido a razão, mas quando Gallio atribui que a aflição que sente só aconteceu após se cobrir com o manto de Jesus, então o adivinho da corte conclui que o manto estava enfeitiçado e precisa ser destruído. Isto parece lógico tanto para Tibério como para Marcellus, então o tribuno irá retornar à Palestina para destruir o manto e descobrir os nomes dos cristãos, mas esta viagem irá afetar profundamente sua vida.
O livro deu origem ao filme homônimo, em 1953, dirigido por Henry Koster, com Victor Mature, Richard Burton e Jean Simmons nos papéis principais.


 "O PEQUENO PRINCIPE" (Antoine de Saint-Exupery)
Obra classificada como infanto-juvenil, entretanto, discordo. Destina-se ainda: aos amantes da poesia  (porque a narrativa é pura poesia); aos adultos (porque forçosamente os coloca em seus devidos lugares); aos grandes amigos (porque revela valores esquecidos); enfim, uma obra que indico sem medo, para qualquer idade, capaz de enaltecer qualquer estante e enriquecer qualquer leitor.
SINOPSE: O livro O Pequeno Príncipe publicado por Saint-Exupéry em 1943, em Nova York, é um dos livros mais bem concebidos pelo sentido humano, poesia, beleza e expressão formal de sua escrita. Nada nele é supérfluo. Sempre novo a cada leitura, não por inesperadas revelações, mas pela permanência de sua mensagem que nos mostra uma profunda mudança de valores. Mostra também que não precisamos esquecer o nosso lado criança quando diante do mundo, das nossas preocupações diárias (por Manfredini Jr.).


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3 comentários:

  1. Estou lendo THE ROBE,pela internet.Muito bom,Revi há pouco na TV.Fiquei curioso sobre SORREL AND SON.Talvez o ache no site Project Gutenberg,da Austrália.Parabéns pelo Blog!Raridade!abraços, XP

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    1. Caso o encontre e o leia, comente depois conosco suas impressões sobre Sorrel and Son, ok? Em tempo: obrigada pelo elogio.

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  2. O manto sagrado .um espetáculo de literatura. Procuro também pelo livro O Moinho sobre o Floss.

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