quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

JUNCOS (Juli Zeh)

Não vou classificar como um livro policial, muito embora hajam crimes e investigações. Para mim foi mais profundo e guardou uma relação maior com o viver, com as opções de cada um, com as consequências, nem sempre consideradas, de nossas escolhas. Mostra como a arrogância, como o querer provar que estamos certos a qualquer preço, acaba por impor-nos  um preço alto demais, uma vez que, nesse processo sacrificamos, por vezes, profundos afetos. Um livro voltado para a construção psicológica dos personagens e dos acontecimentos, onde o leitor atento encontra motivo para reflexão. Embora eu tenha apreciado a leitura sou obrigada a reconhecer que não é exatamente um enredo voltado para o prazer de quem busca uma leitura instigante ou de mero passa tempo.
SINOPSE: A tranquila cidade de Freiburg é tomada por estranhos incidentes. No Hospital Universitário, mortes inexplicáveis acontecem, e um dos médicos é brutalmente assassinado. O filho de um renomado físico é raptado e o sequestrador exige a morte de um homem como resgate. Resta ao comissário de polícia Junko investigar a ligação de um homem acima de qualquer suspeita com esses trágicos eventos. Ao mesclar embates filosóficos e física quântica, Juli Zeh expõe os limites e as obsessões humanas e discute a própria noção de realidade.

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