segunda-feira, 3 de junho de 2013

CONFISSÕES DE UM COMEDOR DE ÓPIO (Thomas De Quincey)



Li este livro para o Desafio Literário do mês de junho/2013, cuja proposta foi a leitura de romance psicológico. Devo confessar que lerei mais alguns títulos se houver possibilidade.
O livro, pelo titulo, parecerá ao leitor um apanhado de horrores vividos por conta de um vício. Não se engane quanto a isso. Na realidade, o Autor nos conta uma parte de sua vida, fala de algumas pessoas com as quais travou conhecimento, tece algumas impressões sobre acontecimentos vividos e conta sobre seu consumo de ópio, considerado exagerado pelos parâmetros dos médicos da época (pelos parâmetros dos médicos atuais, ou o autor exagerou ao falar da quantidade usada ou escreveu o livro após sua morte por overdose). Também conta sobre alguns pesadelos motivados pelo uso do ópio e alude à tentativas feitas para reduzir seu consumo. Um tanto insípido para o meu gosto, deu a impressão de tratar-se do esboço de um roteiro para filme ou peça teatral, despido de conteúdo emocional. Mas talvez essa insipidez se deva ao fato de que a ótica da narrativa esteve a cargo do próprio usuário do ópio.

SINOPSE: Neste livro, o grande escritor inglês Thomas De Quincey (1785-1859) fala de sua descoberta do ópio como se fosse a revelação da verdade divina.O ópio, não o comedor de ópio, é o "verdadeiro herói da história.O livro foi escrito também com o disfarçado propósito de mostrar a força específica do ópio sobre a faculdade de sonhar. A verdadeira originalidade do livro não é o registro do caso de um viciado em ópio, mas o fato de ser um estudo pioneiro da interferência do subconsciente nos sonhos.

5 comentários:

  1. Que legal, parece ser bem interessante? É uma leitura cansativa ou tranquila?
    Até mais!

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    1. Para meu gosto foi uma leitura um tanto insípida. O livro é pequeno, dá para ser lido rapidamente, mas o conteudo, para mim, foi completamente destituido de qualquer atrativo, o que arrastou a leitura. Só não abandonei porque leitor é um "bicho" teimoso, fica sempre acreditando que na próxima página será surpreendido, haverá uma reviravolta completa e a narrativa acabará por se transformar num grande achado... mas isso não aconteceu...

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  2. Dá uma raiva quando a gente perde tempo com um livro mediano, não?

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    1. Dá sim uma tremenda raiva... Mas leitor é bicho estranho mesmo... a gente tá sempre em busca de outro grande livro, mal acabou de ler algum de nosso agrado... E aí, quando o livro não é bom, como leitor também é bicho teimoso, perde tempo e lê até o fim, só pra não dar o braço a torcer, só pra ver se realmente, até o final, não acaba aparecendo alguma coisa interessante..

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  3. Conheci o livro através do Charles Baudelaire.

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