segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A CASA DAS ORQUIDEAS (Lucinda Riley)

Um romance bastante envolvente, com muitos segredos e reviravoltas bem interessantes. Me levou da Inglaterra a Tailândia de maneira deliciosa. Alguns personagens tiveram histórias marcantes, despertando em mim uma gama de sentimentos e de emoções profundas. Não levou 5 estrelas por conta de alguns problemas: a tradução, que "enfeiou" a estrutra do livro. Exemplo disso: "ela arrancou um pessego da fruteira..." Em muitas partes há essa falha de tradução que ninguém merece. Não se "arranca" uma fruta da fruteira, se retira, se apanha, etc. A autora também foi um tanto prolixa, quando não havia a menor necessidade disso. O enredo era excelente, inexistindo razão para tal prolixidade. A surpresa reservada para a parte final do livro, no tocante à personagem Júlia, me pareceu um tanto mal construida, mal explicada, mal trabalhada e mal acabada e, aliás, um tanto mórbida... A própria personagem Julia, ao lidar com esses fatos, se mostrou bastante obtusa, o que considerei um erro da Autora, quase transformando uma bonita saga de gerações em algo "sabrinesco" demais para meu gosto. Mas, ainda assim, a leitura vale a pena.
Sinopse:  Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações.
Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste.
No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.

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